Analisando a troca de dados durante a inicialização do WhatsApp Web

Python

Compreendendo a inicialização do WhatsApp Web

Na era digital, entender a comunicação entre dispositivos é crucial, principalmente para aplicativos como o WhatsApp Web. Ao inicializar o WhatsApp Web através da leitura do código QR, vários parâmetros são trocados entre o dispositivo Android e o navegador. Este processo envolve tráfego criptografado que pode ser difícil de analisar.

Apesar de utilizar ferramentas como tpacketcapture e Burp Suite com seu certificado instalado no aparelho, o tráfego permanece criptografado, levantando dúvidas sobre os protocolos utilizados pelo WhatsApp. Este artigo investiga os mecanismos por trás desse processo e explora possíveis métodos para analisar os parâmetros trocados durante as sessões do WhatsApp Web.

Comando Descrição
mitmproxy.http.HTTPFlow Representa um único fluxo HTTP em mitmproxy, capturando a solicitação e a resposta.
ctx.log.info() Registra informações no console mitmproxy para fins de depuração.
tshark -i wlan0 -w Inicia uma captura de tráfego de rede na interface wlan0 e grava-o em um arquivo.
tshark -r -Y -T json Lê um arquivo de captura, aplica um filtro de exibição e gera o resultado no formato JSON.
jq '.[] | select(.layers.http2)' Processa a saída JSON para filtrar entradas que contêm tráfego HTTP/2.
cat whatsapp_filtered.json Exibe o conteúdo do arquivo JSON filtrado que contém o tráfego do WhatsApp Web.

Explicação detalhada dos scripts de análise de tráfego

O primeiro script aproveita , uma ferramenta poderosa para interceptar tráfego HTTP e HTTPS. Neste script, definimos uma classe que captura as solicitações feitas para . O request O método é invocado para cada solicitação HTTP que passa pelo proxy. Ao verificar se a solicitação é feita para , incrementamos um contador e registramos o URL da solicitação usando . Isso nos permite monitorar e registrar todas as comunicações entre o dispositivo Android e o WhatsApp Web, fornecendo informações sobre os dados trocados durante o processo de leitura do código QR. O list registra nosso complemento personalizado com mitmproxy, permitindo que o script seja executado perfeitamente quando o mitmproxy é iniciado.

O segundo script utiliza , a versão de linha de comando do Wireshark, para capturar e analisar o tráfego de rede. O comando inicia uma captura na interface sem fio e grava a saída em um arquivo. Este arquivo é então lido e filtrado para exibir apenas o tráfego relacionado ao endereço IP do dispositivo Android, usando . A saída JSON é posteriormente processada com jq, um processador JSON de linha de comando, para filtrar o tráfego HTTP/2 usando . O tráfego filtrado é salvo e exibido usando , fornecendo uma visão detalhada da comunicação do WhatsApp Web. Esses scripts, combinados, oferecem um método robusto para analisar o tráfego criptografado, ajudando a descobrir os parâmetros trocados durante a inicialização do WhatsApp Web.

Interceptando e analisando o tráfego da Web do WhatsApp

Usando Python e mitmproxy para análise de tráfego

import mitmproxy.http
from mitmproxy import ctx

class WhatsAppWebAnalyzer:
    def __init__(self):
        self.num_requests = 0

    def request(self, flow: mitmproxy.http.HTTPFlow) -> None:
        if "web.whatsapp.com" in flow.request.pretty_host:
            self.num_requests += 1
            ctx.log.info(f"Request {self.num_requests}: {flow.request.pretty_url}")

addons = [WhatsAppWebAnalyzer()]

Descriptografando o tráfego da Web do WhatsApp para análise

Usando Wireshark e Tshark para descriptografia de tráfego de rede

#!/bin/bash

# Start tshark to capture traffic from the Android device
tshark -i wlan0 -w whatsapp_traffic.pcapng

# Decrypt the captured traffic
tshark -r whatsapp_traffic.pcapng -Y 'ip.addr == <ANDROID_DEVICE_IP>' -T json > whatsapp_traffic.json

# Filter for WhatsApp Web traffic
cat whatsapp_traffic.json | jq '.[] | select(.layers.http2)' > whatsapp_filtered.json

# Print the filtered traffic
cat whatsapp_filtered.json

Explorando técnicas avançadas para análise de tráfego web do WhatsApp

Um aspecto crítico da análise do tráfego do WhatsApp Web é compreender os protocolos de criptografia usados. O WhatsApp emprega criptografia de ponta a ponta, o que significa que as mensagens são criptografadas no dispositivo do remetente e descriptografadas apenas no dispositivo do destinatário. Isso torna a interceptação e descriptografia do tráfego uma tarefa desafiadora. No entanto, a compreensão do mecanismo de troca de chaves e do papel das chaves públicas e privadas pode fornecer informações sobre potenciais vulnerabilidades e métodos de interceção legal. Além disso, a análise do handshake inicial entre o dispositivo e o servidor pode revelar informações valiosas sobre o processo de criptografia e quaisquer metadados que possam ser trocados.

Outra abordagem é usar hardware ou software especializado que possa realizar inspeção profunda de pacotes (DPI). As ferramentas DPI podem analisar o conteúdo dos pacotes de dados à medida que passam por uma rede, o que é útil para identificar aplicativos ou protocolos específicos, mesmo que o tráfego seja criptografado. Por exemplo, usar ferramentas como o Wireshark em combinação com plug-ins projetados para o tráfego do WhatsApp pode ajudar a dissecar os padrões de comunicação e identificar os tipos de mensagens trocadas. Além disso, compreender o protocolo WebSocket subjacente usado pelo WhatsApp Web pode oferecer insights adicionais, já que este protocolo desempenha um papel significativo na comunicação em tempo real entre o navegador e os servidores do WhatsApp.

  1. Quais ferramentas são melhores para capturar o tráfego do WhatsApp Web?
  2. Ferramentas como e são comumente usados ​​para capturar e analisar o tráfego de rede.
  3. Como o WhatsApp garante a segurança do seu tráfego na web?
  4. O WhatsApp usa criptografia de ponta a ponta, garantindo que as mensagens sejam criptografadas no dispositivo do remetente e descriptografadas apenas no dispositivo do destinatário.
  5. O tráfego pode ser descriptografado se estiver criptografado?
  6. A descriptografia é extremamente desafiadora devido ao uso de criptografia de ponta a ponta, mas a compreensão dos mecanismos de troca de chaves pode fornecer insights.
  7. O que é inspeção profunda de pacotes?
  8. A inspeção profunda de pacotes (DPI) é uma forma de processamento de dados que inspeciona detalhadamente os dados enviados por uma rede para identificar protocolos ou aplicativos.
  9. Como os WebSockets contribuem para a comunicação do WhatsApp Web?
  10. Os WebSockets facilitam a comunicação em tempo real entre o navegador e os servidores do WhatsApp, desempenhando um papel crucial na entrega de mensagens.
  11. Existem considerações legais ao interceptar o tráfego do WhatsApp?
  12. Sim, a interceptação de tráfego pode ter implicações legais e deve ser feita em conformidade com as leis e regulamentos locais.
  13. As chaves públicas e privadas podem ser exploradas de alguma forma?
  14. A exploração de chaves públicas e privadas é altamente complexa e normalmente impraticável sem recursos computacionais ou vulnerabilidades significativas.
  15. Quais são as limitações do uso do mitmproxy para essa finalidade?
  16. mitmproxy pode capturar tráfego, mas não pode descriptografá-lo devido aos métodos robustos de criptografia do WhatsApp.
  17. Como os metadados podem ser úteis na análise de tráfego?
  18. Os metadados podem fornecer insights sobre os padrões de comunicação, como carimbos de data e hora das mensagens e interações do usuário, sem revelar o conteúdo da mensagem.

Compreender a troca de parâmetros durante a inicialização do WhatsApp Web requer ferramentas e técnicas avançadas devido à forte criptografia empregada. Embora métodos tradicionais como tpacketcapture e Burp Suite possam ser insuficientes, aproveitar a inspeção profunda de pacotes e software especializado pode oferecer melhores insights. Embora desafiadores, esses métodos podem ajudar a decifrar o tráfego criptografado, fornecendo uma imagem mais clara dos dados trocados entre o dispositivo Android e o navegador durante o processo de leitura do código QR.